O estado do Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul é
uma das 27 unidades
federativas do Brasil. Localizado na Região Sul possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argentina a oeste. Sua
capital é o município de Porto Alegre. As cidades mais populosas são: Porto Alegre, Caxias do Sul,Pelotas, Canoas e Santa
Maria.
O habitante do Rio
Grande do Sul denomina-se gaúcho, palavra
oriunda do espanhol gaucho, um adjetivo que,
aplicado a pessoas pode signficar "nobre, valente e generosa" ou
"camponês experimentado em pecuária tradicional", ou ainda
"velhaco, astuto, dissimulado ou ardiloso experiente
Povos
indígenas
Na época do Descobrimento do Brasil,
a região que hoje forma o Rio Grande do Sul era habitada pelos índios minuanos, charruas e caaguaras, que viveram há 12 mil anos a.C. Eram bons ceramistas e, na caça, usavam as boleadeiras, até hoje um dos instrumentos do peão gaúcho.
O RELEVO
Planície costeira
Também conhecida como planície litorânea. Toda a fachada leste do estado é ocupada pela planície
litorânea, que consiste em terrenos arenosos com cerca de 500 km de extensão
no sentido nordeste-sudoeste e largura muito variável. Os areais se
desenvolvem tanto nas margens orientais quanto nas ocidentais das lagoas
dos Patos e Mirim. Essas lagoas apresentam um desenho
característico, com recorte lobulado, em virtude das pontas de areia que de uma
e outra margem se projetam para dentro delas.
Planalto Dissecado de Sudeste
Também denominado impropriamente Serras de Sudeste, o planalto dissecado de
sudeste compreende um conjunto de ondulações cujo nível mais alto não
ultrapassa 500 m. Trata-se de um planalto antigo,
cuja superfície tabular só foi preservada entre alguns rios.
Depressão Central
A Depressão Central forma um arco em torno do planalto
dissecado de sudeste, envolvendo-o dos lados norte, oeste e sul. Forma um amplo corredor com
aproximadamente cinqüenta quilômetros de largura média e 770 km de
extensão.
Planalto Basáltico
Representa a porção sul do Planalto Meridional do Brasil. O norte e parte do oeste do estado são ocupados pelo Planalto Basáltico, que descreve uma meia-lua em torno
da depressão central.
Esse planalto, que tem como traço marcante a estrutura geológica, é formado pelo acúmulo ou
empilhamento de sucessivos derrames basálticos (isto é, derrames de lava),
intercalados de camadas de arenito. Alcançam espessura muito variável. No nordeste do
estado registra-se a espessura máxima, responsável pela maior elevação do
planalto nessa área.
A superfície do
planalto apresenta uma inclinação geral de leste para oeste. O terreno é plano ou levemente ondulado, mas os rios,
que banham a parte mais elevada, abriram nela profundos sulcos ou vales,
isolando compartimentos tabulares.
Um aspecto saliente do planalto a nordeste, cai diretamente
sobre a planície litorânea,
com um paredão íngreme ou escarpa, de quase mil
metros de desnível: são os chamados "aparados da serra". Os rios
favorecidos pelo forte declive abriram aí profundas gargantas ou
taimbés. Nesse trecho, próximo à divisa com Santa Catarina, a escarpa à borda do planalto
corre paralela à costa. À altura de Osório,
desvia-se bruscamente para oeste e a partir daí vai diminuindo progressivamente
de altura. Nesse trecho voltado para o sul,
os rios que correm para a depressão central abriram amplos vales. O rebordo do
planalto basáltico recebe no Rio Grande do Sul, como nos demais estados
meridionais, a denominação de Serra Geral.
Clima
Dois tipos climáticos caracterizam o Rio Grande do Sul: o clima subtropical
úmido e o clima oceânico.
O clima subtropical
úmido possui chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes.
Dos ventos que sopram no estado, dois
têm denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano, vento frio e seco,
originário dos contrafortes da cordilheira dos Andes.
CURIOSIDADES
A temperatura mínima registrada no
estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955,
enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943.
Hidrografia
Compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os
rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente
aproveitados para a navegação.
Assim, a lagoa Mirim recolhe
as águas do rio Jaguarão, a lagoa dos Patos, as dos rios Turuçu, Camaquã e
Jacuí, as deste último por meio do estuário denominado
Guaíba. A lagoa dos Patos se comunica com a lagoa Mirim através do canal de São Gonçalo,
e com o Atlântico por meio da barra do Rio Grande. Além das duas grandes
lagoas, há numerosas outras, menores na planície litorânea,
entre elas a Itapeva, dos Quadros, do Peixe e Mangueira.
Vegetação
Dois tipos de cobertura vegetal
ocorrem no Rio Grande do Sul: campos e florestas.
Nos dois tipos de floresta está
presente a erva-mate, objeto de exploração econômica
desde o início do povoamento do
estado.
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